sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Integridade do Gestor


A “Integridade” provém da mesma raiz latina das palavras “integrado” e “íntegro”, para Covey (2008, p. 63), “uma pessoa possui integridade quando não há disparidade entre suas intenções e seu comportamento...”. Pessoas coerentes são íntegras, agem em conformidade com seus valores, praticam o que falam, e assim geram credibilidade e confiança. Por esta razão, o gestor deve estar atento ao seu comportamento, ser exemplo, ser fonte de confiança e inspiração para seus liderados. Os autores, França e Leite (2007, p. 34), afirmam que “a fonte deve ser digna de fé, de confiança, ser verdadeira”. Estes atributos caracterizam lideranças responsáveis, que constroem resultados sustentáveis. Liderança responsável é o equilíbrio entre obter os resultados certos e obter os resultados certos da forma certa, ou seja, para dar certo é preciso fazer as coisas certas da maneira certa. O líder responsável é exemplo e referência para suas equipes, age com coerência entre seu discurso e prática, ele é íntegro. É desta forma que as relações de confiança entre líderes e liderados são construídas, assim como o relacionamento confiável entre a própria organização e os seus colaboradores. Confiança, segundo Gasalla (2009, p. 84), é sentimento gerado quando a verdade é dita e promessas são cumpridas. Para Robbins (2009, p. 172), os administradores que aprenderam a construir relações de confiança, usam algumas práticas em comum, como por exemplo, dizer a verdade: Se a integridade é essencial para a confiança, é preciso ser reconhecido como alguém que sempre diz a verdade. De acordo com Zanini (2007, p. 102), “é fundamental que o estilo de gestão das empresas contenha alguns elementos ‘construtores’ das relações de confiança, tais como: integridade, consistência, transparência na comunicação”. Robbins (2009, p. 169), ratifica esta afirmação quando apresenta as dimensões que fundamentam o conceito de confiança, dentre elas: integridade e abertura. Para promover uma abertura na comunicação entre líderes e liderados faz-se necessário abandonar práticas antigas de controle e comando, desenvolvendo novos padrões de comportamento, que vão desde uma comunicação clara, verdadeira e transparente com os liderados, baseada no diálogo, até o exemplo e a coerência entre o discurso e prática dos líderes.

Cibelli Pinheiro de Almeida

Diretora da Sol Comunicação


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